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    Airbnb vai começar a cobrar 'taxa de turismo' em Paris em outubro

    DE SÃO PAULO

    25/08/2015 15h03

    Miguel Medina-3.jul.2014/AFP
    Torre Eiffel, principal cartão-postal de Paris
    Torre Eiffel, principal cartão-postal de Paris

    O Airbnb anunciou, nesta terça-feira (25), que vai começar a cobrar, em 1o de outubro, uma taxa de turismo nas locações feitas nos apartamentos de Paris.

    A capital francesa, destino turístico que mais atrai visitantes no mundo, é também a cidade com mais imóveis anunciados na plataforma : 50 mil.

    A taxa, de € 0,83 (R$ 3,40) por pessoa e por noite, é a mesma que a prefeitura e o departamento locais cobram de outros estabelecimentos turísticos.

    O valor será pago pelos hóspedes, no momento da reserva, diretamente para o Airbnb, que o repassará às autoridades.

    Até hoje, depois de uma mudança feita na lei francesa no ano passado, cabia aos anfitriões pagar uma porcentagem da receita com o aluguel de sua residência à prefeitura.

    "Pessoas compartilham suas casas em Paris mais do que em qualquer outra parte do mundo, e esse novo processo vai garantir que a cidade obtenha mais receitas de nossa comunidade", disse o diretor do Airbnb na França, Nicolas Ferrary, em comunicado.

    A prefeitura de Paris também celebrou o acordo –oposto ao que tem se dado em destinos como Nova York, onde a plataforma tem enfrentado problemas e confrontado as autoridades.

    "Saudamos esse avanço, que demandávamos há tempos, e que reforça a justiça entre os diferentes atores da hospedagem turística", afirmou, em comunicado, Jean-François Martins, secretário de Turismo da cidade.

    Ainda assim, a prefeitura, segundo o jornal "Le Monde", pediu que a plataforma continue a avançar no "respeito" às condições de locação e no combate a "abusos" e "dissimulações" do uso de imóveis.

    A cobrança de Paris é similar a uma já adotada em outras nove cidades. Entre elas, Portland, San Francisco, Chicago, San Diego, Washington D.C. (todas nos EUA), além de Amsterdã, na Holanda.

    Segundo a empresa, a medida deve ser estendida, em breve, a outras cidades francesas.

    No Brasil, o governo estuda taxar o aluguel informal de imóveis, mas a medida ainda está em estudo.

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