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    Da Vinci 'ressurge' como androide para interagir com turistas em museu

    DA EFE

    05/09/2015 02h00

    EFE
    Androide com as feições de Leonardo Da Vinci será 'funcionário' de museu de Milão
    Androide com as feições de Leonardo Da Vinci será 'funcionário' de museu de Milão

    Um androide com as facções de Leonardo da Vinci, que se movimenta e pronuncia frases extraídas dos manuscritos do gênio renascentista, será capaz de interagir com as pessoas de maneira semelhante à de um ser humano.

    O robô é uma criação do Departamento de robótica e neurociência cognitiva da Universidade de Osaka, no Japão, e foi apresentado nesta quinta-feira no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia de Milão.

    É o primeiro androide que reproduz os traços de um personagem histórico já morto, segundo o comunicado oficial do museu.

    O aspecto do Da Vinci robótico, com sua longa barba branca, sobrancelhas cheias e pele artificial, corresponde a como deveria ser o cientista em seus últimos dias, e graças à tecnologia aplicada à mímica facial, recria os gestos de um verdadeiro ser humano.

    O androide do autor de "Monalisa" falará e interagirá com os visitantes durante as jornadas "Viver com robôs", que acontecerão de 4 a 27 de setembro no museu.

    O professor e diretor do Departamento de robótica japonês, Minoru Asada, garantiu "que se Leonardo estivesse vivo, estudaria e construiria robôs".

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    Robô de Leonardo Da Vinci foi criado no departamento de robótica da Universidade de Osaka
    Robô de Leonardo Da Vinci foi criado no departamento de robótica da Universidade de Osaka

    Asada explicou ainda que a ciência da robótica, área em que o cientista e humanista também pesquisou, "requer todos os diferentes conhecimentos que Leonardo tinha".

    O departamento de Asada buscar desenvolver máquinas capazes de interagir com as pessoas de maneira semelhante a dos seres humanos, e assim entender o funcionamento entre o mundo humano e o artificial.

    A decisão de escolher da Vinci para ser o primeiro robô histórico se baseou no fato de ele ser "um símbolo que conjuga intelecto, conhecimento e arte", ressaltou Asada.

    As pesquisas sobre androides têm dois objetivos: ser instrumento para entender o ser humano e criar máquinas com habilidades parecidas com as deles, como as lingüísticas e as cognitivas.

    O museu informou que os visitantes poderão interagir com o androide só durante os fins-de-semana das jornadas sobre robótica do museu

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