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    Bate-volta pelas redondezas de Munique lembra contos de fadas

    FRANCISCO JORDÃO
    EM MUNIQUE

    01/10/2015 02h00

    Terceira maior cidade da Alemanha, com cerca de 1,3 milhão de habitantes, Munique é cosmopolita, lotada de turistas e tem um transporte público que funciona dentro da pontualidade alemã.

    As ciclovias estão por toda parte, dividindo espaço com as calçadas. O metrô (U-Bahn e S-Bahn) e os trens de superfície (Trams) são fáceis de usar, sem filas, sem catracas, e levam os turistas a quase todas as atrações.

    Mas as redondezas da cidade concentram um número tão grande de passeios que é fácil ficar perdido sem saber qual local visitar.

    O castelo de Neuschwanstein, as paisagens de cinema, os lagos esverdeados da região de Salzburgo, na Áustria, e o ponto mais alto da Alemanha, por exemplo, estão a poucos quilômetros de distância da capital da Baviera.

    Se a intenção é não perder tempo nem gastar com outros hotéis, várias agências locais oferecem excursões de um dia –as chamadas "day trips".

    O ideal é fazer a reserva dos pacotes ainda no Brasil, mas algumas empresas podem ser contratadas na região da estação de Hauptbahnhof. Ou, se preferir fazer por conta, os trens servem quase todas as localidades.

    O castelo de Neuschwanstein é a atração mais famosa. Geralmente, o trem de Munique até Füssen parte lotado na alta temporada. É bom chegar cedo e garantir um lugar para sentar, porque a viagem demora duas horas.

    Na alta temporada, há filas imensas para comprar o ingresso, para pegar o ônibus ou a charrete para subir até onde está o castelo.

    Já em Zugspitze, a experiência pode ser mais contemplativa, sem o risco de levar dezenas de empurrões de turistas esbaforidos por uma foto.

    Mas é fundamental saber das condições climáticas antes. O ponto mais alto da Alemanha fica a 2.962 metros de altitude e, dependendo da visibilidade, o local pode fechar para visitação.

    De Munique, o trajeto até a cidade de Garmisch-Partenkirchen é feito em pouco mais de uma hora. A cidade parece saída de um conto de fadas com suas casas de telhado triangular, com floreiras de madeira nas janela e, ao fundo, os Alpes.

    De lá são seis quilômetros até Eibsee, de onde parte o bondinho para o topo da montanha. Para variar, na descida pegue o trem que passa boa parte do trajeto por dentro da montanha (para aqueles que não são claustrofóbicos).

    No topo são dois níveis com boa estrutura de restaurantes. Dá para fazer curtas caminhadas na neve até no verão ou escaladas de vários graus de dificuldades.

    Um dia em Salzburgo vai ser pouco para conhecer tudo o que a terra de Mozart tem a oferecer. Chegar à cidade é sentir um clima de música permanente no ar.

    Provavelmente um grupo de jovens vai estar fazendo uma apresentação de música clássica na área central para arrecadar uns trocados.

    Vale a pena se perder nas vielas, gastar com os doces tradicionais, como a balinha que vem com a cara do músico estampada na embalagem, visitar a fortaleza no alto da montanha e a casa amarela onde Mozart viveu.

    E, se sobrar um tempo, conhecer pelo menos um dos lagos da região.

    Sempre vai ter um guia para informar que as redondezas e a própria cidade de Salzburgo foram cenários do filme "A Noviça Rebelde".

    Mas, se não conhecer o filme, não tem problema. Você não deixará de notar que as paisagens na Áustria são mesmo de cinema.

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