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    Rampa de esqui e zoo com bichos do Brasil dão o tom a viagem a Gramado

    FELIPE GIACOMELLI
    ENVIADO ESPECIAL A GRAMADO

    22/10/2015 02h00

    Quem chega a Gramado tem a sensação de estar caminhando nas nuvens. Para enxergá-las, muitas vezes é preciso olhar para baixo, nas encostas das montanhas da cidade, que fica a 830 metros de altitude.

    Para chegar a esse cenário bucólico, pega-se morro acima a estrada que liga Porto Alegre à cidade (115 km de distância). O caminho tem trânsito de caminhões e, muitas vezes, tempo fechado.

    Quem não quiser ir de carro tem a opção dos ônibus (em média R$ 35) que saem do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e vão para a rodoviária da cidade.

    Aos amantes da adrenalina, Gramado oferece esqui com neve artificial.

    Inaugurado em 2013, o Snowland, a 7 quilômetros do centro, é um parque que pretende reproduzir uma estação de esqui dos Alpes.

    O pacote (a partir de R$ 69) dá acesso a atrações como uma pista de patinação no gelo, um simulador de esqui e uma rampa de 120 metros de extensão, que simula uma montanha com neve, a -3ºC.

    Apesar de fornecer agasalhos, o parque recomenda que os visitantes mais friorentos levem a própria roupa de frio. Quem for à área com neve artificial precisa estar com meia de algodão.

    Lá, dá para alugar equipamentos de esqui e snowboard (R$ 40) e ter aulas (R$ 65, com os aparatos) desses esportes. Para quem não tem experiência nessas modalidades, o melhor é agendar com antecedência com um instrutor para evitar tombos mais fortes.

    E tome um cuidado extra: o acesso à rampa é feito onde os esquiadores –experientes ou novatos– terminam a descida. É preciso abrir o olho para evitar acidentes.

    O gelo artificial pode decepcionar: bolas de neve se desfazem antes de atingir o alvo. Construir um boneco, então, é quase impossível.

    A maior parte das demais atrações de Gramado é a céu aberto –vale se prevenir para o risco de chuva.

    Não à toa, o fato de não haver reembolso em caso de chuva é um dos primeiros avisos dados em locais como o Mini Mundo (R$ 24), parque com uma grande exposição de maquetes de madeira de pontos turísticos do Brasil e do mundo (há ali réplicas do castelo de Neuschwanstein, na Alemanha, e do paulistano museu do Ipiranga).

    No GramadoZoo (a partir de R$ 27) há a opção de atravessar o 1,8 km de trilha com um carrinho de golfe (R$ 60), que protege da chuva. Nele, o piloto ainda serve de guia para explicar as atrações do zoológico.

    Não se encontram por ali leões, zebras e girafas. Há apenas bichos representantes da fauna brasileira, como onças-pintadas, lobos-guará, tucanos e antas.

    Estas, aliás, são uma atração à parte. Para se manterem ocupadas, foram incentivadas pelos tratadores a pintar com as trombas. Os quadros ficam expostos em pontos da trilha.

    Ao lado do zoo fica o parque Gaúcho, museu sobre a origem da cultura do Estado, miscigenação entre índios do pampa e colonizadores ibéricos. Dentro dele, para matar a fome, há um restaurante –de comida típica, é claro (R$ 70 por pessoa).

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