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    Com influência europeia, cidade no Japão tem boas opções de mesa e banho

    FELIPE MAIA
    ENVIADO ESPECIAL A HAKODATE

    26/11/2015 02h00

    Felipe Maia/Folhapress
    Ouriço-do-mar (de cor preta) e outras iguarias à venda no mercado matinal de Hakodate
    Ouriço-do-mar (de cor preta) e outras iguarias à venda no mercado matinal de Hakodate

    Uma igreja católica, outra ortodoxa, outra anglicana, além de um templo budista. Tudo em um mesmo bairro, chamado Motomachi. Isso significa, na prática, visitar um lugar de culto ortodoxo russo ouvindo tambores japoneses do lado de fora.

    O porto de Hakodate, em Hokkaido, ilha mais ao norte do Japão, foi um dos primeiros abertos ao comércio exterior, em 1854, o que faz com que abrigue cultura e arquitetura miscigenadas, em que edificações tipicamente japonesas dividem espaço com construções de ares europeus.

    Felipe Maia/Folhapress
    Casa de Hakodate tem influência europeia na parte de cima e japonesa na de baixo
    Casa de Hakodate tem influência europeia na parte de cima e japonesa na de baixo

    A partir de março do ano que vem, vai ser mais rápido chegar ao lugar. O Shinkansen (serviço de trem-bala) vai chegar até lá, reduzindo o tempo de viagem a partir de Tóquio de 5 horas e 20 minutos para 4 horas e 10 minutos.

    Japão

    Um bom jeito de começar a visita por Hakodate é relaxando: a região tem fontes de águas termais ("onsens"), disponíveis em hotéis e spas, nos quais, em geral, os visitantes se banham nus.

    Apesar disso, é comum que os estabelecimentos peçam aos visitantes para cobrir as tatuagens, usando bandagens. A razão original para o veto é que membros da Yakuza, a máfia japonesa, são conhecidos por suas tatuagens.

    Depois, a comida. Um dos restaurantes mais tradicionais da cidade é o Gotoken, de cozinha ocidental, especializado em pratos com curry –o lugar, que funciona desde o século 18, também tem uma loja do tempero.

    E o mercado matinal da cidade permite provar, na rua, peixes e crustáceos, como caranguejos vermelhos, típicos da região. Ou porções de uni (ouriço-do-mar), de textura viscosa, iguaria no país, e o delicioso melão yubari.

    O jornalista viajou a convite da JNTO - Organização Nacional de Turismo do Japão

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