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    Beach Park, no Ceará, faz 30 anos com nova atração e velhas filas

    MATEUS LUIZ DE SOUZA
    ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA

    10/12/2015 02h00

    A experiência dura pouco menos de 30 segundos, mas é intensa: primeiro uma queda íngreme, que faz o coração acelerar, e depois um zigue-zague tão frenético dentro de um funil que até parece que a boia vai capotar a qualquer momento.

    Essas são as sensações experimentadas no tobogã Vaikuntudo, atração do parque aquático Beach Park que começou a funcionar no início deste mês. Segundo o parque, trata-se do maior do mundo na categoria tornado (dos tobogãs que começam fechados e têm "funis" abertos).

    Localizado em Aquiraz, a 15 km de Fortaleza, o complexo aquático completa 30 anos neste mês e é uma das principais atrações turísticas do Nordeste. Em 2014, recebeu 1,7 milhão de visitantes.

    Esse sucesso tem preço para o viajante: além do ingresso a R$ 195, para um dia, a espera costuma ser grande.

    A Folha visitou o local em uma quinta-feira de novembro, antes da alta temporada, e enfrentou 30 minutos de fila no Arrepius e no Insano, dois dos principais brinquedos (o Vaikuntudo estava aberto só para a imprensa).

    Mesmo com o lançamento do novo brinquedo, a expectativa é que o Insano continue sendo a principal atração. Trata-se de um tobogã de 41 metros em queda livre, que o aventureiro desce em apenas 5 segundos, a até 105 km/h –há uma arquibancada para que familiares e curiosos fiquem na "torcida" por quem vem de lá de cima.

    Apesar de as famílias serem o foco, é possível ver grupos de todas as faixas etárias: desde adolescentes até os mais velhos, com copos de cerveja na mão –tendo que jogá-los no lixo antes de entrar nas filas dos brinquedos.

    A oferta de cadeiras de praia e guarda-sóis tamanho família (frequentemente usados por pais que só querem descansar e deixar os filhos à vontade) é grande.

    Se bem que não dá para deixá-los tão livres assim. As atrações do parque são divididas em três categorias: família, moderada e radical. É comum ver pequenos subindo na fila dos radicais, acompanhados de gritos: "Nesse não, filho!".

    O ponto negativo fica do lado de fora, na orla da praia em frente. Mal conservada, ela é repleta de lixo e cascalho –a reportagem flagrou até calcinhas jogadas na areia.

    O jornalista viajou a convite do Beach Park

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