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    Hotéis Hilton testam concierge robô com inteligência artificial nos EUA

    DE SÃO PAULO

    09/03/2016 15h17

    Divulgação/Hilton
    Desenvolvido pela IMB, o robô Connie dá informações turísticas e responde a perguntas dos visitantes em hotel da Hilton
    Desenvolvido pela IMB, o robô Connie dá informações turísticas e responde a perguntas dos visitantes

    A cadeia de hotéis Hilton está testando, em suas propriedades nos Estados Unidos, um concierge robô com inteligência artificial.

    Por enquanto, o serviço está disponível apenas no hotel Hilton McLean, no Estado da Virginia. Como a Hilton chamou o lançamento de "piloto", é possível que a tecnologia seja expandida a outros hotéis da companhia no futuro.

    Nomeado de Connie, em homenagem ao fundador da empresa, Conrad Hilton, o robô dá boas-vindas aos clientes e responde a perguntas sobre o hotel, como horários e serviços. Por meio banco de dados da WayBlazer, consegue ainda recomendar atrações turísticas e localização de restaurantes nas vizinhanças.

    Devido a uma parceria entre a Hilton e a IBM, Connie utiliza o sistema de inteligência artificial do supercomputador Watson, que o permite reconhecer voz humana e aprender com cada interação.

    Projetado pela IBM, Watson é conhecido por ter derrotado estudantes de Harvard e do MIT no "Joepardy!", programa com perguntas de conhecimentos gerais da TV norte-americana.

    O restante das funcionalidades do robô do grupo Hilton é baseado no Nao, um androide de US$ 8.000 (cerca de R$ 32 mil) da companhia francesa Aldebaran Robotics.

    Com seu sistema multilíngue, o Nao já é encontrado fazendo várias tarefas ao redor do mundo. No Japão, por exemplo, um grande banco do país vem usando um robô como recepcionista, que informa os clientes sobre abertura de contas ou que atitude tomar após perder um cartão de crédito.

    Também no Japão, o Henn na Hotel tem quase todo o seu corpo de funcionários composto por robôs.

    A tecnologia robótica já é muito comum em indústrias, sobretudo na Ásia. O próximo passo, portanto, parece ser um maior uso de robôs e de inteligência artificial nas interações humanas.

    Num estudo de 2013 sobre o futuro do mercado de trabalho, os pesquisadores Carl Benedikt Frey and Michael Osborne estimam que metade dos empregos será automatizada nas próximas três ou quatro décadas.

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