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    Além do frio e dos cânions, serra de SC atrai turistas com produção de vinho

    FERNANDA GIULIETTI
    ENVIADA ESPECIAL À SERRA DO RIO DO RASTRO (SC)

    05/05/2016 02h00

    A serra gaúcha, além de polo turístico de inverno, é o local com a maior produção de vinhos do Brasil. Eis outra faceta reproduzida pela irmã catarinense.

    A região concentra diversas vinícolas espalhadas por São Joaquim, Urubici e Campo Belo do Sul –elas são especializadas nos chamados "vinhos de altitude".

    A mais antiga, a Villa Francioni, foi fundada em 2004 por Manoel Dilor Freitas. Hoje é também a maior da região: produz até 300 mil garrafas por mês.

    Outra produtora tradicional é a Sanjo, que começou com plantio de maçã em 1993, mas há 14 anos criou uma linha que hoje tem 12 rótulos de vinho.

    Onde Fica - Bom Jardim da Serra

    Ambas são abertas para visitação, assim como outras de produção mais restrita (leia mais abaixo).

    A aposta de vinícolas como Monte Agudo, Villaggio Bassetti (villaggiobassetti.com.br ) e Abreu Garcia (abreugarcia.com.br ) é em um turismo mais personalizado, com refeições e piqueniques pelas propriedades.

    A Pericó (vinicolaperico.com.br ), outra mais conhecida, não pode ser visitada.

    A jornalista viajou a convite do Rio do Rastro Eco Resort

    *

    AS VINÍCOLAS

    VILLA FRANCIONI

    Manoel Dilor Freitas, fundador da vinícola, não chegou a provar os vinhos feitos no lugar que idealizou –ele morreu em 2004, três meses depois da construção do prédio, em São Joaquim, mas antes de a produção começar.

    O projeto da vinícola aproveita o terreno inclinado para evitar ao máximo o uso de processos mecânicos. Hoje, da casa repleta de vitrais, saem 17 rótulos. O preço do ingresso pode ser revertido em créditos na compra de vinhos.

    MONTE AGUDO

    A pequena vinícola produz apenas quatro rótulos. No alto da propriedade (a 1.280 metros de altitude) fica a casa onde são realizadas harmonizações em almoços e jantares –com pratos como carpaccio de frescal (carne maturada no frio), ossobuco com polenta cremosa e pudim de ricota.

    O menu (com entrada, prato e sobremesa, mais quatro vinhos) custa R$ 125. Também atraem muitos turistas os passeios pela propriedade durante o pôr do sol e os piqueniques organizados no meio dos vinhedos -os eventos, pontuais, são divulgados nas redes sociais da vinícola

    SANJO

    Fundada em 1993 por imigrantes japoneses, a Sanjo é uma das maiores produtoras de maçãs do Brasil e vende as frutas frescas, secas, em sucos e derivados alcoólicos –além de biscoitos e chocolate da cooperativa de funcionários.

    Em 2004, a marca passou a investir também em vinhos. A visita passa pela produção e inclui degustação das bebidas

    • ONDE av. Irineu Bornhausen, 677 (São Joaquim)
    • QUANTO R$ 15 a R$ 40
    • MAIS (49) 3233-7300; sanjo.com.br

    CASA DO VINHO

    A loja, também conhecida como a casa do tio Vilson, é especializada na venda dos vinhos de altitude da região, mas conta também com mais de 800 rótulos, entre nacionais e importados.

    'Tio' Vilson, dono da adega, promove degustações no espaço e já produziu o próprio vinho –o rótulo Comendador, que vendeu 3.000 garrafas em pouco mais de um mês

    • ONDE rua Ismael Nunes, 7 (São Joaquim)
    • MAIS tel (49) 3233-0824; casadovinho.net
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