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    Em parque de cataratas, Zimbábue tem um dos 'bungee-jumps' mais altos

    FELLIPE ABREU
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO ZIMBÁBUE

    23/06/2016 02h00

    Na estrada que liga a capital do Zimbábue, Harare, à região turística de Victoria Falls, é possível sentir a principal diferença entre o país e Moçambique.

    As estradas estão em bom estado, há construções conservadas e ruas limpas –ainda que o governo do ditador Robert Mugabe, que dura quase 30 anos, não seja exatamente um exemplo de administração federal.

    Entre Zimbábue e Zâmbia, a 12 horas de distância da capital, Victoria Falls é um dos destinos mais concorridos do continente africano. Entre as atrações do parque, há passeios pelas cataratas que dão nome ao lugar, um cruzeiro no rio Zambezi, tours de helicóptero, safári e rafting.

    Para quem quer adrenalina, o terceiro "bungee-jump" mais alto do mundo fica ali, com 111 metros de altura (um prédio de 37 andares). Corajosos pulam de uma antiga ponte sobre o rio, que serpenteia pelas encostas.

    Depois de pagar a taxa de US$ 160 (R$ 540) e de rápidas instruções para o salto, não há tempo para pensar muito. Os instrutores logo ajustam um conjunto de cintas conectadas ao cabo e ao corpo de quem vai pular, enquanto três mosquetões fazem a segurança em caso de falhas.

    Em seguida, um dos profissionais começa a contagem regressiva, à medida que outro faz uma leve pressão com a mão nas costas do participante em direção ao precipício –tática antidesistência.

    A queda livre, de menos de cinco segundos, parece durar uma eternidade enquanto o rio vai se aproximando sem que a corda mostre resistência. Quando ela finalmente estica, vem um forte tranco, que faz você quicar por alguns minutos no ar, até finalmente ficar parado de cabeça para baixo, à espera do "resgate".

    É possível fazer o salto sem ter que pagar a taxa de admissão do parque de Victoria Falls. Mas para visitar as cataratas é preciso desembolsar a taxa –para brasileiros, ela equivale a US$ 30 (R$ 101). A melhor época para visitar o parque é entre janeiro e agosto, quando as chuvas fazem o volume de água alcançar seu nível máximo.

    Depois do pulo, é hora de relaxar: longe das atividades extremas, a "piscina do diabo" (Devil's Pool) permite que turistas nadem em uma represa a poucos metros de uma das quedas-d'água.

    Na hora de seguir viagem e sair do Zimbábue, a boa notícia é que Victoria Falls está ao lado de Botsuana. Muitas agências oferecem passeios até o delta do rio Okavango, no país vizinho.

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