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    Dourados leva turistas a comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul

    FERNANDA ATHAS
    ENVIADA ESPECIAL A DOURADOS (MS)

    04/08/2016 02h00

    À noite, uma brisa fria atravessa Dourados, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, com 212 mil habitantes –a 229 quilômetros de Campo Grande. No inverno, os termômetros podem marcar 18°C, e a sensação é de estar fora do Centro-Oeste (onde a temperatura média na época é de 22°C).

    A cultura local tem forte influência indígena. Quatro etnias vivem no município: bororó, terena, kaiowá e guarani –as três últimas, na reserva indígena Jaguapiru, a seis quilômetros do centro.

    O local é aberto para turistas. A visita, gratuita, deve ser agendada com as agências de turismo da cidade ou com a Ceaid (Coordenadoria Especial de Assuntos Indígenas de Dourados).

    Ao chegar, os visitantes são recepcionados com um ritual de boas-vindas e cantos em guarani. Seus rostos são pintados com urucum e, só a partir daí, são autorizados a entrar na casa de reza da aldeia, onde os índios oferecem comidas e bebidas preparadas por eles e se apresentam com direito a danças.

    Ao todo, a experiência dura uma hora e meia. Do lado de fora da casa de reza, ficam à venda adornos e instrumentos feitos à mão. O clima tranquilo é um contraste aos conflitos entre indígenas e proprietários de terras que costumam ser comuns na região.

    De volta ao centro, a cidade é pacata durante o dia. A catedral de Nossa Senhora da Conceição, construída em 1935, se destaca pela fachada com pedras, vitrais e torres.

    A menos de um quilômetro dali, na avenida Presidente Vargas, está o Galpão das Artes Guaicurus, um ateliê que expõe e comercializa cerâmicas rústicas.

    É das mãos do artesão Cilso Aparecido Tiburcio, 67, que saem a maioria das esculturas e monumentos espalhados pela cidade, como os totens na rodoviária municipal. O espaço fica aberto para visitação de segunda a sábado, das 7h às 18h.

    À MESA

    Entre junho e agosto, a cidade hospeda o festival Sabores de Dourados. Pratos como caldo de piranha, dourado assado, costela de pacu, isca de pintado e moqueca de tilápia estão entre os mais pedidos nos restaurantes que fazem parte do evento.

    Um deles é o Grilo's, no centro, onde um filé de pintado à parmigiana para duas pessoas custa R$ 55. Para beber, a caipirinha é a mais pedida (R$ 6,50).

    Quem quiser algo mais rústico pode optar pela Cantina Mato Grosso, que serve o chope artesanal Rien Bier. Um copo da bebida custa R$ 1,99 até as 20h, e R$ 3,98 depois desse horário. A bebida vai bem com a especialidade da casa: picanha na pedra ao molho de chope escuro (R$ 73,90).

    A jornalista viajou a convite do Ministério do Turismo

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    ONDE SE HOSPEDAR

    Ibis Dourados
    Endereço r. Joaquim Teixeira Alves, 3.365
    Diárias a partir de R$ 155
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    Bahamas
    Endereço r. João Cândido Câmara, 750
    Diárias a partir de R$ 219
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    Gales Park
    Endereço r. Quintino Bocaiúva, 1.760
    Diárias a partir de R$ 275
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