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    Lanternas da virada do ano encantam as crianças na Tailândia

    PATRICIA PAPP
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    20/10/2016 02h00

    Quando decidimos fazer uma grande viagem com toda a família para a Tailândia, meus filhos eram pequenos. O Pedro tinha seis anos, e a Luiza, um. Além de nós quatro, encontraríamos os meus pais e os meus irmãos lá. Foram as férias mais longas e especiais da minha vida.

    Passamos quase 30 dias viajando, a começar pelas ilhas Phi Phi, que ganharam destaque por serem cenário do filme "A Praia". O acesso ao lugar não é simples, foram quase 30 horas viajando. Depois de chegar à Tailândia foi preciso pegar um ferry a partir de Phuket (lotado por ser véspera de Ano-Novo) e um barquinho para o hotel.

    O lugar tinha uma praia particular com água azul, morna e calma. O jet lag e o cansaço foram embora no primeiro mergulho.

    Na noite de Réveillon, o hotel serviu o jantar na praia. A festa começou logo que anoiteceu, com muita música, dança e brincadeiras que faziam os olhos do Pedro brilharem. O momento mais emocionante foi quando centenas de lanternas acesas voaram pelo céu, cada uma levando um pedido –um ritual típico da região.

    Depois da virada do ano, seguimos viajando. Nossa segunda parada foi Chiang Mai, cidade nas montanhas, no norte da Tailândia. É um destino perfeito para quem quer conhecer o lado mais tradicional do país. A cidade antiga no centro do lugar é murada e tem centenas de templos. Colocamos a Luiza no carrinho e passamos o dia caminhando por todos os lados.

    No Night Bazaar, uma feira noturna, quase enlouquecemos com tantas opções gastronômicas. Todos os pratos da culinária asiática estavam no mesmo lugar. Os meus filhos elegeram o "fried rice with chicken" (arroz com legumes, ovos e frango) como o preferido. Foi lá que andamos pela primeira vez de tuk-tuk, triciclo motorizado, e as crianças adoraram.

    De Chiang Mai, a próxima parada foi Sukhothai, para passear pelo parque histórico, patrimônio da Unesco. Uma das melhores maneiras de percorrer as ruínas da cidade antiga é alugar bicicletas. Cada um pegou uma (inclusive o Pedro), e a Luiza ficou na cadeirinha. Passamos o dia inteiro pedalando entre budas e dezenas de templos.

    A última parada do nosso roteiro foi a capital Bancoc. A cidade tem mais de 11 milhões de habitantes, "skytrain" (metrôs de superfície), trânsito, shoppings modernos e muita comida de rua.

    Surpreendentemente, também é uma cidade em que crianças são bem-vindas. Elas adoraram conhecer os mercados flutuantes, onde frutas, legumes e verduras são vendidos em barcos.

    Comemos muito bem durante toda a nossa estadia. Em Bancoc, restaurantes são sofisticados, alguns ficam no alto dos prédios e têm vistas incríveis. Foi num desses que nos despedimos da viagem.

    PATRICIA PAPP é blogueira e autora do livro "Como Viajar com Filhos sem Enlouquecer" (Pulp)

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