• Turismo

    Friday, 03-May-2024 15:48:06 -03

    Gosta de aventura? Conheça cinco vulcões ativos que podem ser visitados

    DE SÃO PAULO

    16/12/2016 09h00

    Visitar um vulcão é uma experiência que mistura aventura e contemplação. A excursão requer alguns cuidados especiais, como o uso sapatos com solados mais grossos, em razão do calor que emana do solo.

    Além disso, é recomendado sempre contratar um guia para conhecer montes em erupção. Um dos mais visitados é o Kilauea, no Havaí, que está ativo há mais de 30 anos.

    Já que o Brasil não tem vulcões em atividade, conheça cinco opções de passeios na América e na Europa.

    *

    Kilauea, Havaí

    Um dos vulcões mais ativos do mundo, está em erupção desde 1983 –o que faz com que o território da Big Island, a ilha em que está localizado, cresça a cada ano. Com a lava que expele por dia, daria para pavimentar uma estrada de 32 km, com duas pistas.

    Fica dentro do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. Com sorte, dá para ver a lava bem de pertinho e ainda testemunhar o choque térmico do seu encontro o com Oceano Pacífico. De um mirante, é possível observar a fumaça saindo de sua cratera. Com o entardecer, ela vai ficando vermelha, por causa do magma. O parque fica aberto 24 horas e oferece espaços para acampar.

    Etna, Itália

    Com 3.323 metros de altura e 45 km de diâmetro, o Etna fica na Sicília e é o vulcão mais ativo do continente europeu. Apesar disso, pode ser visitado com relativa segurança. O principal ponto de subida, o Refúgio Sapienza, é de fácil acesso por carro e ônibus. De lá, é possível fazer escaladas ou pegar um teleférico até o centro de visitantes a 2.500 metros de altitude, onde há uma camada de gelo eterno coberta com cinza vulcânica.

    Para chegar às crateras mais altas, há duas opções: pegar um micro-ônibus ou subir a pé por cerca de quatro horas. Do alto, o turista pode admirar a cidade de Catânia e as águas do mar Mediterrâneo.

    Poás, Costa Rica

    Pertencente à Cordilheira Vulcânica Central, está entre o vulcões mais visitados da Costa Rica. A duração da viagem, da capital San José até o Parque Nacional do Vulcão Poás, é de cerca de uma hora de carro ou van. Uma caminhada curta leva à cratera principal, que fica boa parte do tempo encoberta por vapores.

    Por isso, a recomendação é chegar ainda pela manhã, para aumentar as chances de conseguir ver alguma coisa. No mirante de 2.574 metros de altitude, o tempo de permanência deve ser de, no máximo, 20 minutos, por causa dos gases tóxicos.

    Villarica, Chile

    Com 2.847 metros de altitude, fica às margens do lago Villarrica, em Pucón. A subida não exige conhecimento especial de montanhismo, mas requer bom um condicionamento físico. Para economizar tempo e fôlego, é possível percorrer o primeiro trecho de teleférico.

    O resto do trajeto é feito a pé e necessita do acompanhamento de um guia turístico. No topo, a respiração fica difícil, principalmente por causa dos gases tóxicos. A recompensa é a paisagem: lagos e montanhas a perder de vista. De julho a setembro, a neve cobre a encosta, que recebe as pistas do Centro de Ski Pucón.

    Pacaya, Guatemala

    A 25 km da cidade colonial de Antigua, é bastante procurado pelos turistas por oferecer uma subida razoavelmente tranquila. Com sorte, é possível testemunhar a borbulha do magma escorrendo de fissuras na encosta e na cratera principal, a 2.552 metros de altura. O país tem 22 vulcões, sete deles ativos, quase todos exploráveis.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024