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    Folha Verão

    Patrimônio de Alagoas, sururu vai dos pratos à música

    NAIEF HADDAD
    ENVIADO ESPECIAL A MACEIÓ

    22/12/2016 02h00

    O sururu pode ser encontrado em grande parte do Nordeste, mas em nenhum outro Estado está tão presente no cotidiano e no imaginário das pessoas quanto em Alagoas.

    Há dois anos, o marisco foi considerado Patrimônio Imaterial pelo Conselho de Cultura do Estado, iniciativa que facilita ações de preservação.

    No seu terceiro disco, "Alumbramento", de 1980, Djavan gravou uma música chamada "Sururu de Capote", um modo popular de preparar o ingrediente –cozido com leite de coco. O compositor, aliás, nasceu em Maceió, em 1949.

    A identidade com o marisco é tamanha que até eventos sem ligação direta com a culinária incorporaram o nome do ingrediente, como a Mostra Sururu de Cinema Alagoano, que teve sua sétima edição na semana passada.

    Como é, afinal, o sururu? É de um molusco bivalve (com duas conchas). Cresce em águas com teor de salinidade intermediário, ou seja, nem doce, nem salgada –caso das lagoas.

    A captura é intensa, por exemplo, na lama das lagoas de Manguaba, a maior do Estado, e de Mundaú, que banha Maceió.

    Outro marisco característico do Estado é o maçunim, mais conhecido como vôngole em outras regiões do país. Diferentemente do sururu, esse molusco é encontrado no mar.

    "O sururu tem sabor e perfume mais intensos que o maçunim", explica a professora Tina Purcell, coordenadora do curso de gastronomia da FAT (Faculdade de Tecnologia de Alagoas), de Maceió.

    Purcell indica os restaurantes Akuaba e Massagueirinha, ambos na capital alagoana, para provar os ingredientes.

    No caso específico do sururu, os bares das lagoas de Manguaba e Mundaú também são opções apontadas pela professora.

    O jornalista viajou a convite da Secretaria de Turismo de Maceió (Semptur) e da Transamérica Turismo

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    Pacotes

    R$ 970
    Seis noites de hospedagem no Meridiano Hotel, em Maceió, em quarto com vista parcial para o mar. Inclui aéreo, mas não passeios. Por pessoa, sem taxas. No Decolar.com

    R$ 1.027,21
    Preço por pessoa para quatro noites em Maceió, sem aéreo. Pacote inclui café da manhã e visita às praias de São Miguel dos Milagres. Na Litoral Verde: litoralverde.com.br

    R$ 1.315
    Pacote para abril de 2017, com sete noites na capital de Alagoas. Valor por pessoa, com aéreo incluso e passeio a São Miguel dos Milagres. Na Latam Travel: latamtravel.com

    R$ 1.380
    Com aéreo, quatro noites em São Miguel dos Milagres. Inclui café da manhã. Valor por pessoa, sem passeios previstos no pacote. Na CVC: cvc.com.br

    R$ 1.578
    Carnaval em Maceió, com hospedagem na cidade de 24/2 a 1º/3. Valor por pessoa, com passeios a São Miguel dos Milagres e à Praia do Gunga inclusos. Sem aéreo. Na Agaxtur: agaxtur.com.br

    R$ 1.583
    Valor por pessoa para três noites em Maceió. Inclui café da manhã e visitas à Praia do francês e a São Miguel dos Milagres. Com aéreo. Na RCA: rcaturismo.com.br

    R$ 1.688
    Cinco noites na capital alagoana, com aéreo incluso, saindo de São Paulo. O pacote prevê passeios em Maragogi, Praia do Gunga e São Miguel dos Milagres. Na 55destinos: 55destinos.com

    R$ 1.818
    Com aéreo, quatro noites em São Miguel dos Milagres. Valor por pessoa, com café da manhã, mas sem passeios pela região. Na New Age: newage.tur.br

    R$ 4.748
    Pacote de quatro noites em Maceió, sem aéreo. Valor da hospedagem para dois adultos e duas crianças de até 12 anos no Pratagy Beach Resort, em sistema all inclusive. Não inclui passeios. Reservas: pratagy.com.br

    R$ 8.819
    Valor para um casal passar sete noites em São Miguel dos Milagres, na Pousada do Toque. Com aéreo, wi-fi ilimitado e hospedagem com meia pensão. Sem passeios no pacote. Na Expedia: expedia.com.br

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