A data de 28 de janeiro de 1986 traz uma lembrança ruim para os funcionários da Nasa, a agência espacial norte-americana. Nesse dia, o ônibus espacial Challenger explodiu em pleno ar, apenas 73 segundos após seu lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
O momento do acidente foi exibido repetidamente nas TVs do mundo inteiro, e havia um fator adicional: a tripulante Christa McAuliffe, uma professora e cidadã comum que estava na espaçonave. Ela e mais seis pessoas que estavam a bordo morreram na tragédia.
O compartimento onde se encontrava a tripulação estava intacto e subindo, mas de repente começou a despencar. A queda livre durou mais de dois minutos, e não havia nenhum paraquedas para desacelerar a descida.
A morte de uma professora, a recusa da Nasa em divulgar informações sobre o acidente e a sensação de que o programa espacial era falível chocaram os Estados Unidos.
O então presidente Ronald Reagan deveria discursar sobre o Estado da União, mas decretou luto nacional e em seu lugar pronunciou uma emocionante mensagem.
Por conta da ocasião, a Nasa realizará diversos atos pelo país. O principal deles será no próprio Centro Espacial Kennedy, de onde partiu a nave.
Um dia antes, o presidente dos EUA, Barack Obama, fez um discurso em referência aos mortos em missões de programas espaciais --além do Challenger, a missão do Apolo 1 e do Columbia --, que são relembrados em 27 de janeiro.
"Por meio do triunfo ou da tragédia, cada um de nós se beneficiou da coragem e da devoção [dos astronautas]. Nós o honramos por terem se dedicado a um amanhã melhor", disse.
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Explosão do ônibus espacial Challenger matou todos os sete tripulantes em 28 de janeiro de 1986 |