RIO DE JANEIRO - Para onde vão as boates quando morrem? A grande boate do Rio até a metade dos anos 50 foi o Vogue. Lá cantavam Linda Batista, Aracy de Almeida, Dick Farney, Silvio Caldas, Elizeth Cardoso. Ficava na avenida Princesa Isabel, em Copacabana, onde é agora o seu canteiro central, perto da praia. O Vogue pegou fogo em 1955, o edifício foi demolido e aproveitaram para ampliar a avenida.
No outro lado da rua, o prédio do Fred's, cenário de shows de Carlos Machado, e o do Drink, território de Djalma Ferreira e Miltinho, não existem mais. São hoje um hotel que toma todo o quarteirão. O sucessor do Vogue foi o Sacha's, na avenida Atlântica com rua Antonio Vieira. Ali Murilinho de Almeida interpretava Cole Porter, com Sacha ao piano. O prédio continua lá, mas há muito é uma agência de banco.
O Arpège, na rua Gustavo Sampaio, onde Vinicius de Moraes conheceu Baden Powell, é agora um restaurante francês. O Bon Gourmet, na avenida N. Sra. de Copacabana entre as ruas Ronald de Carvalho e Duvivier, tornou-se também uma portaria de hotel –foi lá que João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius e Os Cariocas lançaram "Garota de Ipanema". A Cantina do Cesar, boate que revelou Johnny Alf, ali perto, na Duvivier, virou um sushi. E o antigo Jirau, onde Tito Madi começou sua carreira no Rio, uma drogaria.
Continuar lendo
boates ???? ..... tô beeem longe disso !!!! xÔOOO !!!!