Os três primeiros meses de vigência da Lei Seca já reduziram em R$ 11 milhões o valor dos gastos com o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito no sistema de saúde do Estado de São Paulo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a economia é equivalente ao gasto anual com a compra e distribuição de medicamentos básicos para toda a população da cidade de São Paulo.
Dados contabilizados até o último dia 15, mostram também que o número de atendimentos a vítimas de colisões de veículos, quedas de motocicletas e atropelamentos caiu quase pela metade na Grande São Paulo, desde a vigência da Lei Seca.
A secretaria informa que nos três meses anteriores à sanção da lei, 24.687 pessoas acidentadas foram atendidas nos 30 hospitais estaduais da região metropolitana. Três meses depois da lei, o número caiu para 13.902 atendimentos --queda de 44%.
Em nota, a Polícia Militar de São Paulo afirma que, também até 15 de setembro, 438 motoristas foram autuados por dirigir alcoolizados na capital, dos quais 149 em flagrante. Segundo a PM, 12.374 pessoas foram abordadas em operações e 5.740 foram submetidas ao teste do bafômetro.