Morreu nesta quinta-feira o travesti Andréia Albertini, que se envolveu em polêmica com o atacante Ronaldo, do Corinthians. André Luiz Ribeiro Albertini, nome verdadeiro do travesti, estava internado na UTI do Hospital Nardini, em Mauá (Grande SP), havia dois dias.
João Sal-25.mai.08/Folha Imagem |
Travesti Andréia Albertini, do caso Ronaldo, morreu em Mauá, em SP |
Andréa sofria com uma meningite --quadro que foi agravado por uma pneumonia. Segundo informações do "Diário do Grande ABC", o enterro será nesta sexta-feira, na cidade da Grande SP.
A confusão entre Ronaldo e o travesti ocorreu na madrugada do dia 28 de abril de 2008. Depois de uma festa na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), na qual comemorava uma vitória do Flamengo, Ronaldo passou pela orla da Barra, chamou o travesti e o levou para o motel Papillon, com outros dois travestis.
No fim do ano passado, o caso chegou aos tribunais. Andréia acabou denunciada (acusada formalmente) por extorsão contra o jogador.
Ronaldo disse ter recusado o programa quando descobriu que os três eram homens, mas iniciou uma discussão com eles pelo pagamento do programa, segundo a 16ª Delegacia de Polícia (Barra), onde o caso foi registrado.
Albertini alegou que o jogador não queria pagar o valor combinado, de R$ 1.300. Segundo o delegado da 16ª DP Carlos Augusto Nogueira Pinto, Ronaldo afirmou ter pago os outros dois travestis mas que Andréia exigiu R$ 50 mil para não levar o caso à imprensa. O travesti negou e disse à imprensa e em depoimento à polícia que o jogador teve relações sexuais com os travestis e ainda usou drogas.
Uma semana depois, Andréia voltou à delegacia, retirou todas as acusações e afirmou ter mentido, apesar de admitir ter ficado três horas dentro do motel com Ronaldo. A assessoria do jogador não comentou as declarações do travesti.