A Rocinha, em São Conrado (zona sul do Rio), é a maior favela do Brasil. Segundo dados do Censo divulgados nesta quarta-feira, a comunidade tinha 69.161 habitantes no ano passado.
6% da população brasileira vive em favelas e similares
20 regiões metropolitanas concentram 89% dos domicílios em favelas
Belém tem a maior proporção de habitações irregulares e precárias
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População de favelas é predominantemente parda
Na pesquisa, porém, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) procurou seguir a divisão legal dos registros das prefeituras. Com isso, alguns complexos de comunidades do Rio, como o do Alemão e o da Maré, tiveram suas favelas contabilizadas isoladamente.
Comunidades mais populosas do país | ||
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Nome | Cidade | População |
Rocinha | Rio de Janeiro (RJ) | 69.161 |
Sol Nascente | Brasília (DF) | 56.483 |
Rio das Pedras | Rio de Janeiro (RJ) | 54.793 |
Coroadinho | São Luís (MA) | 53.945 |
Baixadas da Estrada Nova Jurunas | Belém (PA) | 53.129 |
Casa Amarela | Recife (PE) | 53.030 |
Pirambú | Fortaleza (CE) | 42.878 |
Paraisópolis | São Paulo (SP) | 42.826 |
Cidade de Deus | Manaus (AM) | 42.476 |
Heliópolis | São Paulo (SP) | 41.118 |
No Alemão, por exemplo, o IBGE separou os dados em dez comunidades: Relicário, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Vila Matinha, Joaquim de Queiróz, Nova Brasília, Mourão Filho, Itararé, Morro da Baiana e Morro do Alemão. Somados, os domicílios chegam a 16.359, próximo ao número da Rocinha, que tem 23.352.
O mesmo ocorreu com a Vila Cruzeiro (zona norte do Rio), que foi separada de outras três comunidades (morro do Cariri, Penha e Laudelino Freire). Somadas, as quatro comunidades chegam a 9.596 domicílios, número acima do da favela do Vidigal, com 3.235.