Dados do Censo 2010 divulgados nesta quarta-feira mostram que 55,5% da população que vive em áreas de ocupação irregular com serviços ou urbanização precários é parda. Já os brancos representam 30,6% dos moradores de favelas e similares, enquanto os pretos somam 12,9%.
6% da população brasileira vive em favelas e similares
20 regiões metropolitanas concentram 89% dos domicílios em favelas
Belém tem a maior proporção de habitações irregulares e precárias
Falta de coleta de esgoto é principal problema em favelas, diz IBGE
Com quase 70 mil habitantes, Rocinha é a maior favela do país
Na população brasileira como um todo, o maior percentual é de brancos, que representam 48%. Em seguida vêm pardos (43%) e pretos (8%). A classificação de cor no Censo é autodeclaratória, ou seja, é o próprio entrevistado quem define sua cor.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as favelas também concentram mais moradores jovens. A idade média nesses aglomerados é de 27,9 anos. Nas áreas de ocupação regular dos municípios que têm favelas, ela chega a 32,7. Na média nacional, é de 31,3.
Já a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais nessas comunidades é de 8,4% --exatamente o dobro dos 4,2% das áreas regulares em seu entorno. O analfabetismo nas favelas, no entanto, é menor do que a média nacional, de 9,6%. Isso porque o problema é mais presente nas zonas rurais do país.