Depois da greve de 12 dias que gerou uma onda de saques e mortes na Bahia, 18 policiais que participaram do movimento foram presos sob suspeita de motim. Eles estão detidos em quartéis da capital e do interior.
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O crime está previsto no Código Penal Militar, e a Justiça decretou na segunda-feira (13) as prisões de 30 PMs --ainda faltam 12 mandados de prisão a serem cumpridos, segundo informou o comando da PM baiana na tarde desta quarta-feira.
Com isso, sobe para 23 o número de grevistas presos. Antes da nova leva, a Justiça baiana já havia decretado as prisões de 12 pessoas sob suspeita de destruição de patrimônio público e formação de quadrilha (crimes previstos no Código Penal). Cinco foram presos.
Entre eles está o presidente da Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia), Marco Prisco, principal líder da greve.
Moacyr Lopes Junior -11.fev.2012/Folhapress | ||
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