O TJ (Tribunal de Justiça) de Minas marcou para o dia 19 de novembro o julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes e dos outros seis réus acusados de envolvimento na morte da ex-amante do jogador Eliza Samúdio.
Entenda o caso envolvendo o goleiro Bruno
O julgamento vai acontecer em Contagem e será presidido pela juíza Marixa Rodrigues. O TJ, porém, ainda não informou o horário do júri.
Bruno está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG). Também são acusados pelo crime Luiz Henrique Romão, o Macarrão (amigo e secretário de Bruno) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio), que também estão presos.
Os três serão julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.
Dayanne Souza (ex-mulher de Bruno), Fernanda Castro (ex-namorada do goleiro), Elenilson Vitor da Silva (administrador do sítio de Bruno) e Emerson Souza, o Coxinha (amigo) aguardam o julgamento em liberdade. Eles respondem por sequestro e cárcere privado de Eliza.
Jorge Luiz Rosa, 19, primo de Bruno e testemunha-chave do crime, deixou recentemente o centro de internação para adolescentes na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi o primeiro condenador pela morte de Eliza e cumpriu dois anos e um mês de medida socioeducativa.
Outro primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, que também teria envolvimento no crime, foi assassinado em agosto. A polícia, porém, afirmou que o crime teve motivação passional e não está ligado ao desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Alex de Jesus-28.jun.11/O Tempo/Folhapress | ||
O goleiro Bruno Fernandes |
O CASO
Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010. Ela pedia pensão para o filho que teve com o ex-goleiro. Segundo a denúncia, Bruno não queria pagar e, por isso, montou um plano para matá-la com ajuda de Macarrão.
O corpo de Eliza nunca foi encontrado. As principais provas são o sangue dela encontrados em uma Land Rover do goleiro, então jogador do Flamengo, e objetos dela e do bebê deixados no sítio do jogador. Todos os réus negam ter havido crime.