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    Rio de Janeiro

    Cabral veta mudança de nome das estações de metrô do Rio

    DO RIO

    16/05/2013 18h46

    O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), vetou nesta quinta-feira (16) a mudança de nome das estações de metrô da cidade. A proposta vinha sendo divulgada pela empresa MetrôRio em seu site.

    Na tarde de hoje, o MetrôRio, que administra o transporte, divulgou uma nota informando que não haverá mudança dos nomes.

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    Segundo o metrô, o projeto --chamado Naming Rights [algo como "direito de uso de nome", em tradução livre]-- não muda o nome das estações e sim permite a exploração comercial de cada uma. Os patrocinadores se comprometeriam, em contrato, a oferecer serviços adicionais para os usuários nessas estações.

    Em seu site, a concessionária anunciava o Projeto Estação Patrocinada, que previa que empresas ligassem seus nomes aos de estações. De acordo com as informações do site, apenas 6 das 35 estações estão incluídas no projeto: Carioca, Uruguaiana, Central e Cinelândia, no centro; General Osório, em Ipanema, zona sul; e Maracanã, na zona norte.

    O programa, criado pela empresa IMX, braço do empresário Eike Batista na área de entretenimento e uma das três que compõem o consórcio vencedor da licitação do Maracanã, também oferece a possibilidade de patrocínio de bicicletários instalados em 11 estações.

    Em fevereiro do ano passado a SuperVia, concessionária dos trens urbanos, lançou programa semelhante. Entre as estações oferecidas estava a que atende o estádio Engenhão, no Engenho de Dentro, mas até agora ela não mudou de nome.

    A SuperVia conseguiu vender o patrocínio para as estações do teleférico do Complexo do Alemão. As gôndolas que transportam moradores e turistas foram pintadas de vermelho, com o logotipo da Kibon e as estações ganharam pontos de venda da marca.

    Publicitários ouvidos pela Folha afirmam que a concessionária pode enfrentar dificuldades para vender as cotas de patrocínio.

    O problema estaria nas frequentes reclamações de usuários sobre superlotação dos trens. Isso despertaria o receio de eventuais investidores de associar suas marcas a um produto alvo de críticas de consumidores.

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