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    Rio de Janeiro

    Índios retomam Aldeia Maracanã, estopim de protestos de 2013 no Rio

    LUCAS VETTORAZZO
    DO RIO

    30/04/2017 02h00

    Ricardo Borges/Folhapress
    Índios e apoiadores do movimento que resistiu à desocupação da Aldeia pelo governo do Estado
    Índios e apoiadores do movimento que resistiu à desocupação da Aldeia pelo governo do Estado

    Mais do que o aumento das passagens de ônibus, o estopim para os protestos de junho de 2013 no Rio foi a desocupação violenta da Aldeia Maracanã. Desde 2006, cerca de 30 índios de cinco etnias faziam do antigo prédio do Museu do Índio, no complexo do estádio do Maracanã, sua moradia. O objetivo era criar ali um centro de referência da cultura indígena no Rio.

    Com a proximidade da Copa de 2014 e as obras de reforma no estádio, o governo do Estado deu ordem para desocupar o prédio, um antigo sobrado do tempo do Império, há muito abandonado. Na noite de 22 março de 2013, ativistas souberam que os índios da aldeia, entre eles mulheres e crianças, estavam prestes a serem removidos.

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    Cerca de 50 pessoas foram ao local apoiá-los. A Polícia Militar usou bombas de gás, spray de pimenta e tiros de borracha, equipamentos até então pouco conhecidos pelos jovens que mais tarde tomariam as ruas da cidade.

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