Estudantes da USP em greve lotaram com cadeiras e mesas os corredores da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) ontem de manhã. A intenção do "cadeiraço" foi impedir que funcionários e alunos entrassem nas salas e houvesse aula.

"É uma forma de a gente indicar a paralisação", afirmou Luisa Davola, 25, do DCE (Diretório Central dos Estudantes).

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Por causa dos bloqueios, não houve aula ontem e anteontem no prédio, disse a aluna de letras Paola de Simoni Zappa Lopez, 43, que criticou a greve. "A maioria dos alunos é contra." A USP não soube informar quais cursos não tiveram aulas.

Hoje, os grevistas fazem nova assembleia às 18h para decidir se a invasão da reitoria, iniciada no dia 1º, será mantida. Eles reivindicam eleições diretas para reitor.