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    Técnica para tratar doença genética é rara por não trazer lucro, diz médico

    RAFAEL GARCIA
    DE SÃO PAULO

    13/09/2014 01h27

    O médico que criou o protocolo de tratamento capaz de evitar a traqueostomia em pacientes de amiotrofia diz que sua abordagem não tem sido adotada em larga escala por ter pouco potencial lucrativo. A técnica pode ser usada também em pessoas com outras doenças neuromusculares que afetam a respiração, como esclerose lateral amiotrófica e distrofia de Duchenne.

    John Robert Bach, 64, professor da escola médica da Universidade Rutgers, de Nova Jersey (EUA), afirma que o uso de suporte respiratório não invasivo custa em média US$ 10 mil por ano a um paciente nos EUA. Já os que acabam sendo submetidos à traqueostomia, diz, movimentam US$ 250 mil no mesmo período.

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    "No hospital, eles recebem oxigênio e acabam parando de respirar. Depois são entubados, traqueostomizados e vão parar numa unidade de tratamento que recebe US$ 98 mil para tentar 'desmamar' o paciente da máquina de ventilação em até 28 dias", conta Bach. "Se não conseguem, eles vão para uma enfermaria-residência que cobra US$ 750 por dia ou para casa pagando de US$ 800 a US$ 1.200 por diária de enfermagem."

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