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    River perde pênalti, empata em casa e é rebaixado na Argentina

    DE SÃO PAULO

    26/06/2011 16h52

    Pela primeira vez, o maior campeão da história do futebol argentino terá que disputar a segunda divisão do país. Neste sábado, mesmo jogando em casa, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, o outrora poderoso River Plate só empatou em 1 a 1 com o modesto Belgrano de Córdoba e não conseguiu "salvar" 110 anos de história. Foi degolado.

    Alejandro Pagni/France Presse
    Atacante Mariano Pavone não se conforma após desperdiçar um pênalti
    Atacante Mariano Pavone não se conforma após desperdiçar um pênalti

    O time precisava vencer por diferença de dois gols, já que havia perdido a ida do mata-mata do rebaixamento por 2 a 0. Chegou a abrir o placar logo aos 5min, com Pavone. Sofreu a igualdade aos 17min do segundo tempo, quando Ferrero tentou afastar, só que chutou em cima do companheiro Maidana e a bola sobrou para Farré balançar as redes.

    Aos 24min, porém, o mesmo Pavone teve a chance de deixar o River novamente na frente. Mas cobrou penalidade máxima e o goleiro Olave defendeu.

    Alejandro Pagni/France Presse
    Torcida do Belgrano faz a festa no Monumental de Nuñez
    Torcida do Belgrano faz a festa em pleno Monumental de Nuñez

    Antes mesmo do apito final, a torcida tentou quebrar parte das arquibancadas para jogar no gramado. O goleiro Carrizo, desesperado, não poupava lágrimas. Com isso, apenas Boca Juniors e Independiente estão entre os grandes que jamais deixaram a elite.

    Durante a semana, não houve outro assunto na Argentina. A Copa América, o aniversário de Messi, o Boca Juniors, os argentinos em Wimbledon, nada importou. A derrota em Córdoba, quarta-feira, teve invasão da torcida e ameaças a jogadores e dirigentes.

    O rebaixamento na Argentina se dá pela média de pontos nos últimos três anos. Por isso, a responsabilidade pela situação é dividida entre a atual e a antiga diretoria.

    As acusações recaem igualmente sobre o ex-presidente José Aguilar e o atual, Daniel Passarella, ex-capitão, ex-técnico e cada vez menos ídolo e mais vilão. O River já é alvo de todo tipo de piada no país vizinho.

    A torcida do Boca, seu maior rival, tem um repertório infinito de trocadilhos e slogans pejorativos para desfrutar da crise do rival. Para piorar, há um time chamado Boca Unidos na Segundona, o que geraria um "superclássico genérico".

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