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    Medalha hoje em dia é 'obrigação', diz o boxeador Servílio de Oliveira

    EDUARDO OHATA
    ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

    07/08/2012 03h43

    Servílio de Oliveira, primeiro --e até ontem único-- lutador de boxe brasileiro medalhista em Jogos, acredita que a conquista de Adriana Araújo não afetará seu status.

    O ex-peso-mosca conquistou o bronze na Olimpíada da Cidade do México, em 1968.

    "Não sou mais o único, mas sempre serei o primeiro. Estou tranquilo", disse o ex- -atleta em São Paulo. "Fui o pioneiro. Encaro com muita naturalidade [o que ela fez]."

    Ele explicou que, com o apoio que o esporte brasileiro recebe, com investimento de dinheiro público, conquistar uma medalha "não é mais que obrigação". "Na minha época era mais difícil, não havia o apoio que há hoje. Tem que trazer medalha."

    Antes da luta de ontem de Esquiva Falcão, na categoria até 75 kg, Servílio previu uma vitória do lutador --que depois se confirmou-- e voos mais ousados. "Esse pode chegar à prata, ou ao ouro."

    Servílio, que teve uma carreira profissional promissora abortada prematuramente por um descolamento de retina, faz uma previsão pessimista para o Brasil em 2016. "O boxe será um vexame no Rio. Não há renovação."

    Arquivo/Folhapress
    O pugilista brasileiro Servílio de Oliveira durante luta com o mexicano Tony Moreno.
    O pugilista brasileiro Servílio de Oliveira durante luta com o mexicano Tony Moreno.

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