O papa Francisco recebeu nesta sexta (16) no Vaticano o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o senador Álvaro Uribe para tentar dar fim ao impasse que ameaça o acordo com as Farc.
A Corte Constitucional colombiana validou a votação do Congresso, no último dia 1º, que aprovou o novo acordo de paz entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), e autorizou o uso do mecanismo de "fast track" —via rápida para aprovação de leis e medidas que viabilizem a implementação do tratado.
"Consideramos que o único interlocutor que temos com o Estado colombiano é a equipe de negociadores do governo." Assim respondeu Carlos Antonio Lozada, membro do Secretariado das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), sobre a proposta do ex-presidente Álvaro Uribe de conversar diretamente e ao vivo com a guerrilha.
Na noite de 5 de outubro, Juli Bohorquez não pôde voltar para casa. Sofria da "plebituza" que acometeu os colombianos favoráveis ao acordo de paz com as Farc, derrotado no plebiscito do dia 2.
Com a prorrogação do cessar-fogo bilateral entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) até 31 de dezembro, o presidente Juan Manuel Santos quer ganhar tempo para tentar salvar o documento de 297 páginas acordado entre as duas partes, depois de quatro anos de negociações, porém rejeitado pela população em plebiscito no dia 2.