As coisas têm nome. Comida é comida, e fome é fome. Gente também tem nome, e de quem não se sabe qual é enterra-se como indigente. Até indigente tem nome. Aliás, dois: o não sabido e indigente.
Antes mesmo da Segunda Guerra Mundial já observávamos finas vigas do antissemitismo, lutas contra o "diferente". No entanto, é possível afirmar que o nazismo, um regime totalitário, excludente e vil, representou, também, um alerta do porvir.
O Ministério Público de Minas Gerais denunciou nesta quarta-feira (22) o homem que foi flagrado com uma braçadeira vermelha e símbolo da cruz suástica, similar ao modelo usado por nazistas, em um bar de Unaí, a 400 km de Belo Horizonte, em dezembro.
Era a tarde de sábado que uma pequena cidade do sul dos EUA temia -um grupo de neonazistas havia prometido fazer um ato em Newnan, na Geórgia, para comemorar o aniversário de Adolf Hitler e protestar contra a imigração ilegal e a remoção de monumentos confederados. Newnan se orgulhava de sua tranquilidade. A 64 km de Atlanta, foi apelidada de "Cidade das Casas" por sua arquitetura pré-Guerra Civil. Até que um grupo neonazista se reuniu em um parque, em abril de 2018, após seu líder ter dito que a preferência era se encontrar em cidades de maioria branca.
O mundo vive uma onda antissemita sem precedentes desde o Holocausto -o genocídio de 6 milhões de judeus- promovido pelos nazistas em plena Europa do século 20.