Para Graham Ivan Clark, as molecagens na internet começaram cedo. Aos 10 anos, ele já estava acostumado a jogar o videogame Minecraft, em parte para escapar ao que descreveu para os amigos como uma vida familiar infeliz.
Ao lançar a nota de 200 reais, o Brasil se coloca na contramão do que vêm fazendo economias mais avançadas, que é abandonar cédulas e moedas em favor de transações digitais ou por cartões.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu retomar a investigação contra os principais bancos brasileiros por suposta discriminação a corretoras de criptoativos.
Ubirajara é de São Paulo. Felipe, de Santos. Wanderson, de Guaratinguetá. Luís Cláudio, de Jundiaí. Messias e Yury de São Vicente, e Luca de Santo André. Entre eles há autônomos, empresários, advogados, bancários e juiz aposentado. O mais novo deles tem 39 anos e, o mais velho, 81. Há, enfim, poucas coisas em comum entre essas pessoas. A maioria nem mesmo se conhece, mas todas estão ligadas por um elemento em comum: investiram no mercado de criptomoedas por meio de uma empresa chamada FX Trading Corporation e, agora, amargam prejuízos de milhares de reais. Todas estão em uma lista da polícia de São Paulo, em três inquéritos distintos, de vítimas de um suposto golpe que pode ter lesado milhares de pessoas em todo o estado. A estimativa é que as perdas podem chegar a R$ 1 bilhão. Uma das vítimas, que já fez contato com a polícia, o juiz aposentado Messias Cocca, 81, perdeu, juntamente com o filho, mais de R$ 900 mil. Cocca "assume hoje ter sido ludibriado por esta organização criminosa de nível mundial", diz trecho do histórico do boletim de ocorrência registrado pelo magistrado de São Vicente, em dezembro de 2019.
Em quatro cidades chinesas está em andamento um programa-piloto do governo para implementação de um dinheiro digital estatal, com status de aceitação legal similar ao da moeda nacional.