O coronavírus já está na Argentina, e há quatro casos confirmados. Sem querer minimizar a tragédia da epidemia no mundo, aqui, por ora, os efeitos são pequenos.
As epidemias de arboviroses como dengue, zika e chikungunya criaram a oportunidade para a biomédica sergipana Ticiane Santa Rita, 29, mostrar do que é capaz. Ela criou um teste diagnóstico capaz de identificar qual das três doenças um indivíduo tem.
Longe do centro dos debates em meio ao alerta para o novo coronavírus, a dengue tem crescido neste ano e já soma mais de 181 mil casos, segundo balanço do Ministério da Saúde.
Nós, brasileiros, somos muito antenados com o que acontece no mundo e já queremos importar o que tem de mais novo lá fora. E isso vale para os problemas também. Basta aparecer um novo para que a gente já esqueça os antigos, ainda que sejam muito piores.
Detectar um novo agente epidêmico não é trivial. Quando vejo críticas à velocidade da China em detectar e informar o mundo sobre o coronavírus, eu logo penso: e se fosse no Brasil? Estamos preparados para detectar um novo agente?