Concordo integralmente com os que consideram "absurda" qualquer comparação entre as histórias de vida e visões políticas de Dilma Rousseff e Bolsonaro. Dilma foi torturada no regime militar, Bolsonaro elogiou o torturador. Dilma simpatiza com Maduro, Bolsonaro com Alfredo Stroessner. São coisas muito diferentes.
A pré-campanha de Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL) formalizou o apoio de nomes historicamente próximos ao PT em um conselho formado por escritores, sociólogos, economistas e lideranças populares que irá discutir as diretrizes políticas da chapa a serem apresentadas na eleição para a Prefeitura de São Paulo.
A opinião da Folha reflete o pensamento preponderante na cidade de São Paulo, hoje muito influenciado pela "Faria Lima", aquela pequena comunidade de 100 mil a 150 mil pessoas cuja vida gira em torno do mercado financeiro.
Não sou ombudsman, mas me permito usar este espaço para algumas reflexões. No sábado, o editorial desta Folha trouxe o título "Jair Rousseff". O texto se refere ao desequilíbrio das contas públicas no governo da ex-presidente e à tentação do atual fazer o mesmo.
A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) criticou a fixação de teto de gastos em 2016 pelo Congresso, em resposta a editorial publicado pelo Agora nesta segunda (24) com o título "Jair Rousseff". O mesmo editorial havia sido publicado pela Folha de S.Paulo em sua edição de sábado (22).