Presidente do PDT em São Paulo e provável vice na chapa de Márcio França (PSB), Antonio Neto entra na disputa distribuindo críticas a João Doria (PSDB) e a Jair Bolsonaro. "Hoje temos um déspota ignorante como presidente. Se a gente não derrotar o candidato do Doria em São Paulo, corremos o risco de ter um déspota esclarecido no governo federal", disse.
Se nos primeiros anos da Lava Jato as investigações da Polícia Federal eram criticadas por não atingirem alvos do PSDB, hoje a operação e seus desdobramentos avançam sobre os três políticos que disputaram eleições presidenciais pelo partido desde 2002.
Acostumado a transitar por órgãos ligados ao Governo de São Paulo desde a gestão de Mario Covas (1995-2001), um ex-secretário tucano passou de personagem discreto a figura central em investigações sobre a campanha eleitoral de 2014 que reelegeu Geraldo Alckmin (PSDB).
Secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Júlio Semeghini Neto assinou moção de solidariedade a Geraldo Alckmin (PSDB) após o ex-governador ter sido denunciado pelo braço eleitoral da Lava Jato sob acusação de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral (caixa dois).
A Justiça Eleitoral de São Paulo tornou réu nesta quinta-feira (30) o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro, além de receber caixa dois da Odebrecht.