A pandemia da Covid-19 embaralhou novamente as cartas em análise pelo mundo político visando a eleição presidencial de 2022.
A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) criticou a fixação de teto de gastos em 2016 pelo Congresso, em resposta a editorial publicado pela Folha com o título "Jair Rousseff".
As detenções dos ex-presidentes Abdalá Bucaram, do Equador, detido de cueca e de tornozeleira eletrônica enquanto dormia, e do poderoso colombiano Álvaro Uribe, que cumprirá prisão domiciliar até o início de seu julgamento, são episódios recentes de uma longa história: a de líderes latino-americanos investigados e eventualmente condenados por delitos cometidos durante ou depois de suas gestões.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em um programa de debates que se arrependeu de ter defendido o ex-terrorista Cesare Battisti. No último dia de seu mandato, em 2010, o petista concedeu asilo ao italiano, que foi preso na Bolívia em janeiro de 2019 e extraditado para a Itália, onde cumpre prisão perpétua.
No título da Bloomberg, "Resposta do Brasil à Covid traz à tona o esquerdista interno de Bolsonaro", ou, noutra tradução, "o esquerdista que vive dentro de Bolsonaro".