O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na noite desta terça-feira (25) que espera que até sexta-feira (28) o governo consiga fechar o pacote econômico e social cujo anúncio era esperado para horas antes. Ao participar da abertura do congresso da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Bolsonaro disse que, apesar da longa reunião que teve nesta tarde com a equipe econômica, o governo ainda não havia conseguido chegar a um consenso sobre temas como, por exemplo, o valor da prorrogação do auxílio emergencial concedido a informais. "Pretendemos prorrogar até o final do ano, não com este valor que está aí, que pode até ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Então, estamos negociando", disse Bolsonaro sobre o auxílio no valor de R$ 600 mensais.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou nesta terça-feira (25) uma MP (medida provisória) que cria o programa "Casa Verde e Amarela", em substituição ao "Minha Casa Minha Vida", iniciativa de oferta de habitações populares lançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
A equipe do presidente Jair Bolsonaro não conseguiu finalizar medidas prometidas para esta terça-feira (25) e decidiu adiar o evento destinado ao anúncio do pacote social e econômico que seria realizado no Palácio do Planalto, informaram fontes do governo à Folha.
Com a popularidade impulsionada pelo auxílio emergencial de R$ 600, o presidente Jair Bolsonaro lança uma nova investida na área social com um pacote voltado aos mais vulneráveis. A iniciativa representa uma tentativa de imprimir sua marca entre o eleitorado de baixa renda, mas em grande parte usa como base programas criados na era Lula que serão expandidos e receberão novos nomes.
Há pressão para que o investimento público se eleve. Há algumas semanas resenhando o livro "As políticas da política", anotei que o maior problema dele era a baixa preocupação em avaliar os impactos das políticas públicas. O volume tinha um quê de "gasto é vida".