O Brasil decidiu se abster nesta sexta (17) na votação de um relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre discriminação contra mulheres e meninas.
Quase uma em cada nove pessoas no mundo sofreu de desnutrição crônica em 2019, número que deve aumentar nos próximos anos em decorrência da pandemia de coronavírus.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou neste sábado (11) a renovação da ajuda humanitária à Síria por mais um ano através de uma única entrada, feita pela fronteira com a Turquia.
O mundo enfrenta tempos turbulentos por múltiplos fatores: a pandemia da Covid-19, as perturbações climáticas, a injustiça racial e o aumento das desigualdades. Ao mesmo tempo, a comunidade internacional tem uma visão estruturada e duradoura, consolidada na Carta das Nações Unidas, que celebra o 75º aniversário. Essa visão traduz uma aspiração a um futuro melhor, ancorado em igualdade, respeito mútuo e cooperação internacional, e nos ajudou a evitar uma 3ª Guerra Mundial que teria consequências catastróficas para a humanidade e para o planeta. O desafio que hoje partilhamos convoca, de novo, essa mesma visão. A pandemia expôs desigualdades severas e sistêmicas. Evidencia fragilidades: na resposta à emergência sanitária e de saúde e à crise climática, no vazio legal em matéria de ciberespaço e nos riscos de proliferação nuclear. As populações estão perdendo confiança nas instituições e nos sistemas políticos.
A tramitação do projeto de lei das fake news no Congresso, que avança há dois meses e deve votado nas próximas semanas na Câmara dos Deputados, chamou a atenção da ONU, que emitiu alerta à missão brasileira em Genebra com preocupações sobre a rapidez do processo e os riscos à privacidade e à liberdade de expressão.