O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apoiou nesta quarta-feira (26) a decisão de Jair Bolsonaro (sem partido) de recusar a proposta da equipe econômica para o Renda Brasil e acusou o time do ministro Paulo Guedes de vazar a proposta antes de consultar o presidente.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira (26) para ouvir o parlamentar sobre o pacote econômico e social que pretende fechar até o final desta semana. No encontro, que não constava das agendas oficiais de nenhum dos dois, Bolsonaro não anunciou data ou valor das novas parcelas do auxílio emergencial ou do Renda Brasil, programa social que pretende lançar em substituição ao Bolsa Família. Maia ainda não havia discutido com Bolsonaro o pacote que seria lançado na terça-feira (25), mas foi adiado por falta de consenso dentro do próprio governo.
O forte da democracia não é assegurar a escolha de líderes competentes, do que dão testemunho Jair Bolsonaro e Donald Trump, para ficarmos em dois casos gritantes e recentes. É sempre possível comprar os eleitores com programas populistas ou iludi-los com promessas falsas. E isso não é uma falha circunstancial, mas uma característica do sistema. Não dá para livrar-se dela sem se livrar da própria democracia.
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu a pena de censura aplicada a uma procuradora do Trabalho do Paraná que insinuou que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu propina para ajudar na aprovação da reforma da Previdência.
Um coletivo de 137 organizações em sua maioria ligadas à causa ambiental vai protocolar um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pedindo que o Congresso vote pela anulação dos decretos e portarias editadas pelo governo Bolsonaro que facilitam o acesso a armas e munições no País.