O homem que esfaqueou Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, Adélio Bispo de Oliveira, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (31) que se recusa a fechar acordo de delação premiada porque não tem nada a falar além do que já relatou.
Preso por esfaquear Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira pediu à Justiça que seus atuais advogados sejam destituídos e que ele passe a ser representado pela DPU (Defensoria Pública da União).
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu de forma "bastante exaltada", como ele mesmo descreveu, à reportagem que fez menção ao seu nome na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
O discurso político da oposição foi tomado por diagnósticos sobre a ascensão de Bolsonaro que superdimensionam os fatores externos. Mesmo sendo pouco críveis, essas explicações se tornaram as interpretações dominantes sobre o sucesso da nova direita.
O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) deve deixar para o STF (Supremo Tribunal Federal) a decisão sobre autorizar ou não investigações em documentos e equipamentos recolhidos com advogados de Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PSL) no ano passado.