A Vale propôs a seus acionistas o pagamento de R$ 19,1 milhões em bônus a seus executivos pelo desempenho em 2019, ano em que a mineradora lidou com o maior desastre de sua história, deixando 270 mortos e um rastro de destruição em Minas Gerais.
A Vale calcula em US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,7 bilhões) os efeitos da pandemia do novo coronavírus em seus custos durante o ano de 2020. As despesas compreendem paralisação de operações, gastos com ajuda humanitária e maiores benefícios a empregados, entre outros.
A Vale fechou o primeiro trimestre de 2020 com lucro de R$ 984 milhões, ante prejuízo de R$ 6,4 bilhões no mesmo período do ano anterior, quando o rompimento de barragem da mina de Córrego do Feijão deixou 270 mortos em Brumadinho (MG).
Como os demais museus e centros culturais Brasil afora, o Inhotim, na cidade mineira de Brumadinho, também está fechado, desde 18 de março.
A Vale informou nesta terça (24) que decidiu sacar US$ 5 bilhões (R$ 25 bilhões) de linhas de crédito rotativo para enfrentar a crise gerada pela pandemia de coronavírus. A companhia anunciou também um programa de ajuda a fornecedores de pequeno e médio porte, que prevê desembolsos de R$ 160 milhões.