Muitos brasileiros e turistas internacionais visitam Minas Gerais só para conhecer as obras dele e, nas escolas, suas esculturas são estudadas.

Adivinhou de quem estamos falando?

Há mais de 200 anos nascia Aleijadinho, arquiteto e escultor mineiro. Suas obras chamam muito a atenção pela riqueza de detalhes, assim como a figura de Aleijadinho, que, mesmo com mãos e pés doentes, ficou conhecido mundialmente pelas esculturas e igrejas que projetou.

Leia matéria que a "Folhinha" publicou sobre ele em 31 de agosto de 1980.

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No dia 29 de agosto de 1730, em Vila Rica (MG), nasceu aquele que, depois de séculos depois, seria chamado "Patrono de arte no Brasil": Antonio Francisco Lisboa, o "Aleijadinho". Tem esse nome porque foi, em 1777, vítima de moléstia epidêmica, denominada zamparina, caracterizada por grande alteração do sistema nervoso e locomotor. Com o agravamento do mal, perdeu os dedos dos pés, o que o obrigava a andar de joelhos. Os dedos das mãos se atrofiaram, curvaram e caíram. Restaram-lhe apenas os polegares e os indicadores. A partir dessa época passou a ser conhecido como o "Aleijadinho".

Amarrando os instrumentos de trabalho nas mãos, Aleijadinho fez esculturas para as igrejas mineiras de São Francisco de Assis, Carmo e Matozinhos, em Ouro Preto, matriz do Pilar e São Francisco, em São João Del Rei; Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo; matriz de Sabará; e várias outras. Um dos locais mais visitados pelos turistas brasileiros e estrangeiros é Congonhas do Campo, também em Minas Gerias, pois lá estão os famosos profetas realizados pelo Aleijadinho, que morreu em 1814, aos 84 anos, e hoje é considerado um dos maiores escultores de todos os tempos.

	31.ago.1980/Folhapress
	Ilustração que acompanhou a matéria da Folhinha de 1980