Você alguma vez já ouviu falar na laranja mecânica? Pois é, eu vi a tal laranja nascer. Em 1974, na primeira Copa em que fiquei grudado na TV, assisti ao jogador Johan Cruijff liderar a equipe mais fantástica que o mundo já teve em termos táticos: a Holanda.
O Uruguai, semifinalista em 1970, foi trucidado pelo time do técnico Rinus Michels.
O jogo terminou só 2 a 0, mas os uruguaios quase não passaram do meio de campo. Os holandeses também bateram o Brasil. Fiquei com raiva e, na final, torci para a Alemanha. Deu certo: 2 a 1 para o time de Beckenbauer.
Só que hoje me arrependo. A tristeza pela derrota da nossa seleção me levou a ficar contra o carrossel holandês, uma das lembranças mais doces da minha infância até hoje.
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1974
HOLANDA 2x0 BRASIL
Em 1974, o técnico do Brasil, Zagallo, ficou surpreso com a Holanda, que tinha a equipe mais fantástica do mundo em termos táticos. Mas o título na Copa ficou com a Alemanha e consagrou o jogador Beckenbauer.
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