O escritor Valêncio Xavier Niculitcheff morreu nesta sexta-feira pela manhã no hospital São Lucas em Curitiba. O corpo do escritor será velado na sala Rubi da Capela Vaticano, em Curitiba, a partir de 19h. Amanhã o corpo segue para o crematório, mas o horário ainda não definido, pois os familiares aguardam a chegada de parentes que moram longe.

Autor de "O Mez da Grippe" (1998), Xavier nasceu em São Paulo, em 1933. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Em setembro, já internado na instituição de saúde, o escritor apresentava estado crítico com uma infecção grave, mas melhorou posteriormente.

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Escritor Valencio Xavier Niculitcheff foi expoente na literatura experimental brasileira

Xavier se estabeleceu em Curitiba, onde atuava como consultor de imagem em cinema, roteirista e diretor de TV.

Como cineasta, recebeu o prêmio de Melhor Filme de Ficção na 9º Jornada Brasileira de curta-metragem, por "Caro Signore Feline".

Ele dirigiu, entre outros vídeos, "O Pão Negro - Um Episódio da Colônia Cecília" (1993) e "Os 11 de Curitiba, Todos Nós".

Um dos nomes mais reconhecidos da literatura experimental brasileira, escreveu grande número de narrativas em jornais e revistas. Alguns de seus textos foram publicanos na "Nicolau", na "Revista USP" e no caderno Mais! da Folha.

Leia conto de Valêncio Xavier, do livro "Crimes à Moda Antiga" (2004).

Ele também publicou "Meu 7º Dia" (1998), "Minha Mãe Morrendo e o Menino Mentido" (2001) e os contos "Minha História Dele" (1998) e "Meu Nome É José", na coletânea "A Alegria" (2002).

Xavier traduziu "Conversa na Sicília" (2002), de Elio Vittorini, com Maria Helena Arrigucci.