O recente caos econômico mundial atingiu em cheio a cantora Ivete Sangalo, segundo ela relatou a jornalistas nesta quinta-feira (29), em Salvador, logo após participar do segundo dia do Festival de Verão.
| 26.mai.2006/Marcos Borga/Reuters |
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| Ivete Sangalo afirmou que crise adiou seus planos de fazer um show em Nova York |
De acordo com a baiana, por causa da crise, estão adiados seus planos de fazer um show no grandioso Madison Square Garden de Nova York.
Os Estados Unidos vivem, desde o final do ano passado, a sua maior recessão desde a Grande Depressão, na década de 30, e Ivete avalia que isso possui impacto direto na comunidade de brasileiros que vive lá.
"No finalzinho do ano passado nós tivemos essa notícia de que o mundo vive uma crise e que isso tem reflexos, como o desemprego. Nós estamos com tudo [o show] organizado, temos profissionais para fazer, temos condições de fazer, mas também temos discernimento para entender que não se pode fazer um DVD no exterior diante de uma crise", disse Ivete.
Para a cantora, a insistência no show seria "quase uma sacanagem" com aqueles brasileiros. "É uma pressão ter um artista brasileiro querido em Nova York, e o cara sem dinheiro para comprar o ingresso?".
Segundo Ivete, apresentar-se no Madison Square seria "um sonho". "Eu estive em um show de Beyonce lá, e é um espaço maravilhoso."
Festival
Ivete e a banda Eva foram as grandes atrações na segunda noite do Festival de Verão. Na primeira, os destaques ficaram por conta de Daniela Mercury --que levou ao palco também Margareth Menezes-- e Chiclete com Banana. Para esta sexta-feira (30), as expectativas ficam com os também, baianos Asa de Águia e Jammil.
Já no sábado (31) as atrações se voltam para a cantora Alanis Morissette, que realiza turnê pelo Brasil. Ela já passou por Brasília, Fortaleza, Teresina e Recife; participa do festival no sábado (31); e, na próxima semana, vai a São Paulo (3), Rio (4), Belo Horizonte (5), Florianópolis (7) e Porto Alegre (10).
Com um investimento total de R$ 8 milhões, o festival conta com uma grande infraestrutura para receber o público. Além dos seis palcos --incluindo o principal, um de samba, outro de música eletrônica--, há dois camarotes e um setor de fast-food.
Mais de 2.000 policiais militares, guardas civis e bombeiros trabalham na segurança do evento.
Para facilitar o acesso ao Parque de Exposições, a Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador) reforçou o atendimento em 12 linhas regulares que passam pelo local e criou mais nove para ligar, a cada meia hora, os bairros de Fazenda Grade do Retiro, Ribeira, Campo Grande, Aquibadã, Paripe, Conjunto Pirajá 1, Tancredo Neves, IAPI e Estação da Lapa.