O cantor argentino Sandro, ídolo popular na Argentina, que morreu na segunda-feira (4), está sendo homenageado por milhares de fãs que desfilam desde a véspera ante seu caixão instalado no Congresso Nacional, em Buenos Aires.
Cerca de 50 mil pessoas já passaram pelo local, para o último adeus a seu ídolo, enfrentando um forte calor, seguido de chuva e de uma baixa repentina de temperatura no verão austral de Buenos Aires.
Martin Acosta/Reuters | ||
Fã do cantor argentino Sandro, que morreu na segunda-feira; velório atraiu 50 mil |
O velório teve que ser prorrogado devido ao grande número de fãs. Uma fila de 1.300 metros se formou diante do Congresso.
Roberto Sánchez, mais conhecido como Sandro, morreu na noite de segunda-feira, aos 64 anos, em um hospital de Mendoza (1.100 km a oeste de Buenos Aires), onde no dia 20 de novembro passado foi submetido a transplante de pulmão e de coração, informou uma fonte médica.
Conhecido como o Elvis Presley nas décadas de 60 e 70, Sánchez nasceu em um bairro operário da periferia sul de Buenos Aires, em 1945, e iniciou sua carreira de cantor como imitador de Elvis.
El Gitano, como também era chamado, criou nos anos 60 o grupo Sandro y los de fuego, que cantava em espanhol os sucessos de Beatles, Elvis, Paul Anka e Rolling Stones, entre outros.
Depois do rock, Sandro abraçou a carreira de cantor romântico, fazendo o público feminino delirar com temas como "Rosa, Rosa" (maior sucesso de sua carreira) e "Quiero Llenarme de Ti".
No total, Sandro gravou 52 álbuns e vendeu oito milhões de discos.