O ator francês Jean Dujardin, 39, confirmou o favoritismo ao ganhar a estatueta de melhor ator no Oscar por seu papel em "O Artista". É o quarto prêmio do aclamado longa-metragem, que concorre em dez categorias.
Veja galeria de fotos da cerimônia
Siga o liveblog do Oscar
Acompanhe a cobertura completa do 84ª Academy Awards
O prêmio foi apresentado por Natalie Portman, que venceu o Oscar de melhor atriz no ano passado por sua atuação em "Cisne Negro".
"Eu amo o seu país", suspirou Dujardin no início de seu discurso, que terminou exaltado, com palavrões: "merde, merci!" e "fuck! this shit is crazy!".
No filme mudo e em preto e branco de Michel Hazanavicius, Dujardin vive o astro de cinema mudo George Valentin, que se recusa a participar de produções faladas. Quem o ajuda é a musa Peppy Miller (Bérénice Bejo).
O ator francês enfrentou na categoria Demián Bichir, de "A Better Life", George Clooney, de "Os Descendentes", Gary Oldman, de "O Espião que Sabia de Mais" e Brad Pitt, de "O Homem que Mudou o Jogo".
Dujardin também levou o Spirit Awards, o Globo de Ouro e o Bafta por sua atuação em "O Artista".
Robyn Beck/France Presse | ||
Jean Dujardin recebe a estatueta de melhor ator no Oscar |
DIREÇÃO
O francês Michel Hazanavicius, 45, levou o prêmio de melhor direção pelo filme "O Artista" na 84ª edição do Academy Awards.
"Eu esqueci o meu discurso", disse Hazanavicius ao subir ao palco. "Eu sou o diretor mais feliz do mundo".
Hazanavicius competiu com Alexander Payne ("Os Descendentes"), Martin Scorsese ("A Invenção de Hugo Cabret"), Woody Allen ("Meia-Noite em Paris") e Terrence Malick ("A Árvore da Vida").
O diretor, que também levou o Bafta de melhor roteiro e direção, é o segundo francês a receber o Oscar de direção após o franco-polonês Roman Polanski.
Nenhum filme francês recebeu tantas indicações nem jamais concorreu a uma estatueta de melhor filme desde a criação do Oscar.
Na história recente, os filmes franceses que receberam mais de uma indicação são raros: "Camille Claudel", indicado duas vezes em 1990, "Cyrano de Bergerac" (cinco vezes em 1991), "Indochina" (duas vezes em 1993), "O fabuloso destino de Amélie Poulain" (cinco vezes em 2001) e "A voz do coração" (duas vezes em 2005).