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    Francês Jean Dujardin é eleito melhor ator no Oscar

    DE SÃO PAULO

    27/02/2012 01h21

    O ator francês Jean Dujardin, 39, confirmou o favoritismo ao ganhar a estatueta de melhor ator no Oscar por seu papel em "O Artista". É o quarto prêmio do aclamado longa-metragem, que concorre em dez categorias.

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    O prêmio foi apresentado por Natalie Portman, que venceu o Oscar de melhor atriz no ano passado por sua atuação em "Cisne Negro".

    "Eu amo o seu país", suspirou Dujardin no início de seu discurso, que terminou exaltado, com palavrões: "merde, merci!" e "fuck! this shit is crazy!".

    No filme mudo e em preto e branco de Michel Hazanavicius, Dujardin vive o astro de cinema mudo George Valentin, que se recusa a participar de produções faladas. Quem o ajuda é a musa Peppy Miller (Bérénice Bejo).

    O ator francês enfrentou na categoria Demián Bichir, de "A Better Life", George Clooney, de "Os Descendentes", Gary Oldman, de "O Espião que Sabia de Mais" e Brad Pitt, de "O Homem que Mudou o Jogo".

    Dujardin também levou o Spirit Awards, o Globo de Ouro e o Bafta por sua atuação em "O Artista".

    Robyn Beck/France Presse
    Jean Dujardin recebe a estatueta de melhor ator no Oscar
    Jean Dujardin recebe a estatueta de melhor ator no Oscar

    DIREÇÃO

    O francês Michel Hazanavicius, 45, levou o prêmio de melhor direção pelo filme "O Artista" na 84ª edição do Academy Awards.

    "Eu esqueci o meu discurso", disse Hazanavicius ao subir ao palco. "Eu sou o diretor mais feliz do mundo".

    Hazanavicius competiu com Alexander Payne ("Os Descendentes"), Martin Scorsese ("A Invenção de Hugo Cabret"), Woody Allen ("Meia-Noite em Paris") e Terrence Malick ("A Árvore da Vida").

    O diretor, que também levou o Bafta de melhor roteiro e direção, é o segundo francês a receber o Oscar de direção após o franco-polonês Roman Polanski.

    Nenhum filme francês recebeu tantas indicações nem jamais concorreu a uma estatueta de melhor filme desde a criação do Oscar.

    Na história recente, os filmes franceses que receberam mais de uma indicação são raros: "Camille Claudel", indicado duas vezes em 1990, "Cyrano de Bergerac" (cinco vezes em 1991), "Indochina" (duas vezes em 1993), "O fabuloso destino de Amélie Poulain" (cinco vezes em 2001) e "A voz do coração" (duas vezes em 2005).

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