"A Rede Social" (sábado, 30/6, Max HD, 22h, 14 anos) traz à nossa consideração vários aspectos do contemporâneo. O primeiro, claro, diz respeito ao gênio de Mark Zuckerberg, o criador do Facebook.
Da capacidade de invenção à possibilidade de rentabilizá-la: eis um aspecto bem contemporâneo. Não há mais um gênio disposto a passar a vida no laboratório trabalhando pela humanidade. Ou há, mas não é mais uma figura de ponta.
Tudo gira em torno da fortuna instantânea e da cobiça. As lutas pelos direitos, a expansão do negócio etc. Estamos em pleno presentismo: o que tem de acontecer tem que ser agora. Não há utopia: quem cai fora leva uma fortuna. Gênio é quem fica no jogo e enriquece depressa.