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    Crítica: 'Breaking Bad' retorna com tensão e confrontos decisivos

    MATHEUS MAGENTA
    EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

    14/08/2013 03h57

    O começo do fim de Walter White se deu logo no primeiro episódio de "Breaking Bad", quando o professor de química decidiu traficar drogas para sustentar sua família após ser diagnosticado com câncer.

    Nas cinco temporadas seguintes, o personagem deixou de ser um homem frágil e preocupado com a família para se tornar um criminoso frio e calculista que ascende rapidamente na hierarquia do crime.

    A pergunta, a cada capítulo, é: até onde vai o poço do protagonista, que parece não ter fundo? Neste domingo, foi ao ar nos EUA o primeiro dos oito episódios finais da série (e que devem ser exibidos no final do ano no Brasil pelo AXN).

    Divulgação
    Bryan Cranston, que interpreta Walter White na série 'Breaking Bad'
    Bryan Cranston, que interpreta Walter White na série 'Breaking Bad'

    O que mais impressiona em "Breaking Bad" é a transformação física e psicológica de Walter White, construída em detalhes pelo ator Bryan Cranston (vencedor de três Emmy pelo papel). O cabelo, a barba, as rugas e o olhar mudam à medida que seus valores morais desmoronam.

    O episódio "Blood Money" alterna comédia (com diálogos sobre "Star Trek" ao estilo de Quentin Tarantino) e tensão, quando o protagonista finalmente encara um adversário à sua altura: o cunhado policial.

    O episódio começa com uma cena do futuro. Walter White encontra sua casa destruída e seu codinome "Heisenberg" (conhecido no tráfico) pichado na parede. Uma vizinha, ao vê-lo, fica desesperada.

    É o prenúncio de que o fim está mesmo próximo. Da descida ao inferno de Walter White e de uma das melhores séries da atualidade.

    BREAKING BAD
    AVALIAÇÃO ótimo

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