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    'O Espírito da Colmeia' mostra talento de cineasta espanhol

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    25/08/2013 03h53

    Ninguém estranhe se nunca ouviu falar de Victor Erice. Esse raro diretor fez três ou quatro filmes ao longo de 50 anos. Mas cada um deles parece revirar o cinema espanhol pelo avesso.

    Desde o gosto pictórico sofisticado (em que tem parte a fotografia de Luis Cuadrado) à ficção fantástica rigorosa de "O Espírito da Colmeia" (TV Brasil, 22h; 16 anos), tudo leva a considerá-lo, talvez, o maior cineasta espanhol desde Luis Buñuel (1900-1983).

    Aqui, estamos por volta de 1940. A menininha Ana Torrent (em sua estreia) assiste ao filme "Frankenstein" e imagina que aquele mundo de fantasia seja, de fato, verdade. Até que, numa casa deserta onde costuma ir com a irmã, encontra um homem ferido. Isso tudo, esclareça-se, se dá logo que acaba a Guerra Civil Espanhola.

    Divulgação
    A menina Ana (Ana Torrent), protagonista de 'O Espírito da Colmeia' (1973), filme dirigido por Victor Erice
    A menina Ana (Ana Torrent), protagonista de 'O Espírito da Colmeia' (1973), filme dirigido por Victor Erice

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