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    Crítica: 'Veludo Azul' representa ideário bizarro do diretor David Lynch

    THALES DE MENEZES
    EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

    19/01/2014 03h25

    O americano David Lynch, que completa 68 anos amanhã, não faz um longa desde 2006 ("Império dos Sonhos").

    "Veludo Azul" (TC Cult, 22h, 16 anos), de 1986, oferece a chance de mergulhar no ideário bizarro de Lynch, flagrado aqui em sua melhor fase.

    Resumida, a trama é simples: jovem descobre uma orelha humana, investiga esse provável crime e acaba envolvido com um gângster.

    Mas aí entra o mundo louco de Lynch: o rapaz é Kyle MacLachlan (da série "Twin Peaks", também do diretor) e o gângster é um alucinado Dennis Hopper, consumindo drogas a rodo. Entre os dois, a cantora Dorothy Vallens (Isabella Rossellini, linda), que tem relação sadomasoquista com o bandido mas quer seduzir o outro.

    Tudo com violência, sequências delirantes e música deprê. Tudo muito Lynch.

    Divulgação
    Dennis Hopper e Isabella Rossellini no filme "Veludo Azul"
    Dennis Hopper e Isabella Rossellini no filme "Veludo Azul"

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