Jorge Amado dizia que Pierre Verger (1902-1996) era "o mais baiano dos franceses". A trajetória do fotógrafo e etnógrafo francês, que chegou a Salvador em 1946, onde residiu até sua morte, faz jus a essa qualificação.
Foi na capital baiana que ele estudou as relações e as influências culturais mútuas entre Brasil e Benin, na África. Como ponte entre essas duas culturas, Verger é apresentado em "Pierre Fatumbi Verger: O Mensageiro Entre Dois Mundos", atração de hoje, às 21h45, no Curta! .
Gilberto Gil conduz a narrativa do filme. Na Bahia, o cantor conversa com pessoas que acompanharam a iniciação de Verger no candomblé.
Divulgação | ||
Gil com crianças africanas na cidade de Sakete, no Benin |
No Benin, mostra como ele ganhou o nome de Fatumbi, "nascido de novo graças ao Ifá". Mas o próprio Verger conta a Gil que não acredita no candomblé, nem em nada. E diz ser "um idiota francês racionalista".
Verger, porém, se encantava com o que a religião podia fazer para pessoas como o vendedor de quiabo pai Balbino: "Ele falava de igual para igual com qualquer pessoa, pois era filho de Xangô".
NA TV
PIERRE FATUMBI VERGER: O MENSAGEIRO ENTRE DOIS MUNDOS
Documentário
QUANDO hoje, às 21h45, no canal Curta!
CLASSIFICAÇÃO não informada